Mesmo que as estrelas Fujam dos meus olhos. Mesmo que as ondas Não molhem meus pés E a tempestade me apanhe, No meio do caminho... Mesmo assim Seguirei meu destino Até que eu sinta a última Batida do meu coração... Mesmo que o temporal me leve E as lágrimas Me inundem... Mesmo assim Viverei intensamente cada segundo...EM NAME OF LOVE

Tuesday, July 04, 2006

O Que e o amor?

O amor é uma actividade, não um afecto passivo; é um acto de firmeza, não de fraqueza...é propriamente dar, e não receber.

Não confundir o amor com a paixão dos primeiros momentos, que pode desaparecer. O verdadeiro carinho cresce na medida em que os dois estão mais unidos, porque partilham mais. Mas para partilhar é preciso dar. Dar é a chave do amor. Amor significa sempre entrega, dar-se ao outro. Só pelo sacrifício se conserva o amor mútuo, porque é preciso aprender a passar por alto os defeitos, a perdoar uma e outra vez, a não devolver mal por mal, a não dar importância a uma frase desagradável, etc. Por isso o amor também significa exceder-se, fazer mais do que é devido.

Devemos desconfiar do amor que nasce antes de criar raízes: o fogo incipiente apaga-se com pouca água.

A grande escola é o amor: as exigências do amor levam a grandes heroísmos. Quando a amor é verdadeiro, o sacrifício não dói; o amor faz estimar como bem próprio aquilo que é um dever.

Se uma pessoa diz a outra que a ama, a própria linguagem supõe a expressão "para sempre". Não tem sentido dizer: - Amo-te, mas provavelmente só durará uns meses, ou uns anos, desde que continues a ser simpática e agradável, ou eu não encontre outra melhor, ou não fiques feia com a idade. Um "amo-te" que implica "só por algum tempo" não é um amor verdadeiro. É antes um "gosto de ti, agradas-me , sinto-me bem contigo, mas de modo algum estou disposto a entregar-me inteiramente, nem a entregar-te a minha vida".
Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.
É sempre preciso amor para compreenderes o que difere de ti.

A entrega do corpo é a expressão dessa entrega total da pessoa. Porque o meu corpo sou eu, não é uma coisa externa, um agasalho ou uma máquina que eu uso, mas sou eu próprio. Precisamente por isso, o amor conjugal autêntico inclui, por si, o "até que a morte nos separe". O matrimónio é entregar-se para sempre; entregar o corpo sem se entregar para sempre seria prostituição, a utilização da própria intimidade como objecto de troca: dar o corpo em troca de algo (ainda que esse algo seja o enamoramento), sem ter entregado a vida.

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Estou sozinho, mesmo muito sozinho... Sinto-me imensamente magoado! Sinto-me ignorado! Estava seguro da amizade que me envolvia... Estou sozinho, Não há ninguém por perto! Ninguém repara na dor que sinto. Choro... A esperança foi-se!!! Estou sozinho... e... Ninguém sabe! mas serei um corpo sem alma a espera de uma alma sem corpo vem te espero alma cigana...