O Que e o amor?
O amor é uma actividade, não um afecto passivo; é um acto de firmeza, não de fraqueza...é propriamente dar, e não receber.
Não confundir o amor com a paixão dos primeiros momentos, que pode desaparecer. O verdadeiro carinho cresce na medida em que os dois estão mais unidos, porque partilham mais. Mas para partilhar é preciso dar. Dar é a chave do amor. Amor significa sempre entrega, dar-se ao outro. Só pelo sacrifício se conserva o amor mútuo, porque é preciso aprender a passar por alto os defeitos, a perdoar uma e outra vez, a não devolver mal por mal, a não dar importância a uma frase desagradável, etc. Por isso o amor também significa exceder-se, fazer mais do que é devido.
Devemos desconfiar do amor que nasce antes de criar raízes: o fogo incipiente apaga-se com pouca água.
A grande escola é o amor: as exigências do amor levam a grandes heroísmos. Quando a amor é verdadeiro, o sacrifício não dói; o amor faz estimar como bem próprio aquilo que é um dever.
Se uma pessoa diz a outra que a ama, a própria linguagem supõe a expressão "para sempre". Não tem sentido dizer: - Amo-te, mas provavelmente só durará uns meses, ou uns anos, desde que continues a ser simpática e agradável, ou eu não encontre outra melhor, ou não fiques feia com a idade. Um "amo-te" que implica "só por algum tempo" não é um amor verdadeiro. É antes um "gosto de ti, agradas-me , sinto-me bem contigo, mas de modo algum estou disposto a entregar-me inteiramente, nem a entregar-te a minha vida".
Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.
É sempre preciso amor para compreenderes o que difere de ti.
A entrega do corpo é a expressão dessa entrega total da pessoa. Porque o meu corpo sou eu, não é uma coisa externa, um agasalho ou uma máquina que eu uso, mas sou eu próprio. Precisamente por isso, o amor conjugal autêntico inclui, por si, o "até que a morte nos separe". O matrimónio é entregar-se para sempre; entregar o corpo sem se entregar para sempre seria prostituição, a utilização da própria intimidade como objecto de troca: dar o corpo em troca de algo (ainda que esse algo seja o enamoramento), sem ter entregado a vida.
Não confundir o amor com a paixão dos primeiros momentos, que pode desaparecer. O verdadeiro carinho cresce na medida em que os dois estão mais unidos, porque partilham mais. Mas para partilhar é preciso dar. Dar é a chave do amor. Amor significa sempre entrega, dar-se ao outro. Só pelo sacrifício se conserva o amor mútuo, porque é preciso aprender a passar por alto os defeitos, a perdoar uma e outra vez, a não devolver mal por mal, a não dar importância a uma frase desagradável, etc. Por isso o amor também significa exceder-se, fazer mais do que é devido.
Devemos desconfiar do amor que nasce antes de criar raízes: o fogo incipiente apaga-se com pouca água.
A grande escola é o amor: as exigências do amor levam a grandes heroísmos. Quando a amor é verdadeiro, o sacrifício não dói; o amor faz estimar como bem próprio aquilo que é um dever.
Se uma pessoa diz a outra que a ama, a própria linguagem supõe a expressão "para sempre". Não tem sentido dizer: - Amo-te, mas provavelmente só durará uns meses, ou uns anos, desde que continues a ser simpática e agradável, ou eu não encontre outra melhor, ou não fiques feia com a idade. Um "amo-te" que implica "só por algum tempo" não é um amor verdadeiro. É antes um "gosto de ti, agradas-me , sinto-me bem contigo, mas de modo algum estou disposto a entregar-me inteiramente, nem a entregar-te a minha vida".
Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.
É sempre preciso amor para compreenderes o que difere de ti.
A entrega do corpo é a expressão dessa entrega total da pessoa. Porque o meu corpo sou eu, não é uma coisa externa, um agasalho ou uma máquina que eu uso, mas sou eu próprio. Precisamente por isso, o amor conjugal autêntico inclui, por si, o "até que a morte nos separe". O matrimónio é entregar-se para sempre; entregar o corpo sem se entregar para sempre seria prostituição, a utilização da própria intimidade como objecto de troca: dar o corpo em troca de algo (ainda que esse algo seja o enamoramento), sem ter entregado a vida.
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